À pesca do arrastão na Wikipedia
Wikipedia: Pesca de arrasto
O método de pesca actualmente mais popular - e mais controverso! - é o arrasto, constituído basicamente por uma rede construída em forma de saco, com flutuadores na parte superior da abertura e pesos na parte do fundo, e cabos seguros às extremidades dessa "boca" com os quais a rede é arrastada normalmente no fundo do mar (embora haja também redes de arrasto de meia-água). Existem formas artesanais desta arte em praticamente todo o mundo, em que a rede é puxada por pescadores a pé ou com o auxílio duma pequena embarcação, mas a indústria pesqueira usa redes de arrasto de grandes dimensões - por vezes mais de uma ao mesmo tempo - que são de construção mais sofisticada e puxadas por instrumentos mecânicos a partir duma embarcação que pode ser um barco-fábrica.
Os aspectos controversos deste método de pesca são vários, desde a noção - normalmente errada - de que estas redes "destroem" o fundo do mar, até outros problemas mais válidos e que têm sido estudados e parcialmente resolvidos pelas ciências pesqueiras, como o facto destas redes serem muito pouco selectivas, quer dizer, capturam animais de praticamente todas as dimensões, até os muito pequenos de uma espécie que ainda não atingiram a maturidade sexual, pondo assim em perigo a continuídade da população, e de todas as espécies, mesmo aquelas que não são o objecto da pescaria e que são muitas vezes lançadas ao mar, contribuíndo para a diminuição da diversidade biológica no mundo.
Vodkapedia: O mexilhão e as andringas
Em Portugal não há pesca de arrastão, só à linha. Em vez de redes muito pouco selectivas temos um anzol apontado a telemóveis, carteiras, cartões de crédito, óculos escuros e ténis rebook, espécies endémicas da costa portuguesa. O mexilhão está ameaçado de extinção por esta colónia parasita, que tem nos predadores da Cova da Moura a sua principal ameaça.
Associações ambientalistas e organizações partidárias portuguesas pretendem atingir o equilibrio ecológico da costa através da propagação e defesa desta espécie predadora, que deve brevemente ser considerada espécie protegida.
De acordo com alguns biólogos marítimos da Associação NavalUnidos do Mindelo, esta espécie pode defenestrar a infestação que assola as nossas praias - o banhista. A primeira experiência piloto teve lugar na Praia de Carcavelos e o sucesso foi estrondoso, com a debandada dos perigosos parasitas - ficando assim aquela paridisiaca praia merecedora de bandeira azul.
O nadadeiro-salvadeiro da praia de Carcavelos, de nome Jaime, confessou a "Vodkapédia" que o fenómeno era do seu agrado, porque agora tinha muito menos trabalho e já nem precisava de hastear a bandeira vermelha para fazer a digestão do arroz malandrinho do almoço e dormir a merecida sesta.
O nadadeiro-salvadeiro acrescentou ainda que "Agora já quase não há banhistas, e a praia está quase sempre deserta."
De acordo com fontes ambientalistas, o equilibrio ecológico atingido permitiu o regresso de uma espécie nativa - a andringa - bivalve da família dos perceves que normalmente é imprestável para comer, mas cujas conchas fazem excelentes decorações para fios à venda na Festa do Avante.
Legs para que te quero: A andringa, espécie de bivalve com vídeo incorporado, ameaçada de extinção pela pesca do arrastão após ter superado em muito a sua maturidade sexual. Como não são comestíveis são muitas vezes lançadas ao mar, contribuíndo para a diminuição da diversidade biológica no mundo, e neste caso ainda bem.
16 comentários:
Olha que para estúpido não te falta mesmo nada! A inveja é uma coisa muito feia. E é o que te fará ficar para sempre na merda!
Pronto tá bem, leva a tacinha!
Para não andares para aqui a escrever baboseiras vai ver isto:
http://www.eraumavezumarrastao.net/
Um excelente trabalho sobre o que realmente se passou.
é pena...mas ng dava por 500 pessoas.desemcabrestadas??? pois estavam perdidos iam para fatima e foram parar a carcavelos..só não vê quem não quer que 500 pessoas são pessoas demais para não se dar por elas.
e enquanto se fala do arrastão..os impostos sobem a gasolina sobe.
No post do burro há uma perguntinha que ficou por responder. Agradecia-te que respondesses, Pelejão. Estou mesmo interessado, não é difícil...
leitor do post oculto do lucius.
O exemplo da novela da tvi é mau demais!E vai continuar a ser, porque a tvi faz novelas com tudo!O aproveitamento é feito dos dois lados.O exacerbado testemunho,tem a sua base no facto de este incidente ter sido a gota de água de uma série de assaltos,violência e opressão.Tem toda a lógica que se aproveite a mediatização para tentar resolver de vez com o problema.Por outro lado,esta diana é um monstro político,pela maneira como aborda o problema!Noutras palavras:é uma besta!Pelo que escreves deves ser um menino...
já saía era uma vodka enquanto se enrola o tempo...
A "do menino" foi para o anonymous
Bom blog!
dudu,
"...uma série de assaltos,violência e opressão"?!? "Tem toda a lógica que se aproveite a mediatização para tentar resolver de vez com o problema"?!? Jornalisticamente, a questão é muito simples: ou houve arrastão ou não houve? Ou eram 500 pessoas ou não eram? Ou houve assaltos ou não houve? Quando não se respondem a estas perguntas com isenção é quando se aduba o terreno para que nasçam comentários e justificações como as tuas. Esse é o problema, tão ou mais grave do que a criminalidade.
O «menino» é menina!
É jornalista e defende aquilo que deve ser correcto nesta profissão merdosa. Merdosa porque surgem «meninos» que tudo pretendem deturpar por terem um caso mal resolvido com as pessoas de esquerda deste país. Meninos mimados, sim! Que não saem debaixo das saias da mamã e que nunca tiveram que lutar por nada.
Não tenho qualquer procuração para defender a Diana Andringa. Sei apenas reconhecer que ela fez mais por esta profissão num dia do que vocês irão fazer durante toda a vossa vida!
Agora que ela é de esquerda, é verdade. É óbvio! E ela não o esconde. Mas atacá-la pura e simplesmente com base nesse facto é uma idiotice pegada!
Tal como este post o é! O pior é que está escrito. E por um jornalista... Que como vodka deve ter a vista tão deturpada que vê arrastões em todo o lado... Quem sabe não vai com a maré...
Pró menino e Prá menina
As temperaturas aquecem sem razão.
Em primeiro lugar eu já tinha visto o tal documentário à la Michael Moore. Foi aliás ele que me levou a abrir a ostra.
Respeito a opinião de quem gosta de ser manipulado e acha que aquilo é um "excelente" trabalho. Cada avestruz mete a cabeça no monte de areia que quer.
Em primeiro lugar porque mesmo que tenha sido criado um "pseudo-acontecimento" pelo sensacionalismo das notícias e tenha havido manipulação do medo público, esse facto não elimina que existe um problema de segurança pública ligado a um fenómeno de crescente criminalidade suburbana com a tipologia do "gang" americano.
É aliás um problema normal nas grandes metrópoles europeias que não deve ser agitado como uma bandeira do medo, ou com um discurso alarmista mas, também não deve ser ostensivamente ignorado, como o faz alguma esquerdinha cool, que nunca saíu debaixo das saias da mamã para andar de combóio na Linha de Sintra, ou nunca passou por algum "aperto" valente de naifa apontada à goela.
Concordo com o Bruno quando sugere que o tema é sensível e passível de aproveitamento demagógico, mas isso é válido para ambas as partes. Dos xenófobos nacionalistas disfarçados, à esquerdinha hipócrita, como a da Andringa e da menina anónima, que teve a amabilidade de vir aqui mandar umas bojarditas inconsequentes, que a qualificam bem, a ela e à sua espéciezinha sabuja, de criançada auto-contente com a sua alegada humanidade e preocupações sociais.
Acho muito elucidativo que os partidos políticos se escamem com discursos vácuos sobre a integração racial e os direitos das minorias, e com as quotas para mulheres na política, e depois não defendam o mesmo para as minorias étnicas.
Se em vez de pensarem pelo gramofone estivessem de facto preocupados com os problemas sociais da imigração, se calhar já poderíamos ver cidadãos de minorias étnicas a candidatarem-se a cargos políticos.
Quantos negros, indianos, chineses, ucranianos é que alguém conhece em posições elegíveis para a AR ou até para as autárquicas.
Nem o ululante Bloco de Esquerda o faz. Dá que pensar, ou não.
Mas como esta esquerda prefere gritar do que pensar, fica-se pelo endeusamento de Diana Andringa, como se alguma vez a senhora fosse algum baluarte do jornalismo português.
Lembro-me da gritaria do Loucçã, quando a Maria Elisa foi eleita pelas listas do PSD. E agora, o que há de diferente com esta promíscua relação entre a política e jornalismo?
Qual é a diferença ética enttre a Diana Andringa e a Maria Elisa?
Querem saber, nenhuma.
É por isso que nem ela, nem as suas defensorazecas de terceira podem arvorar a dizer esta boçalidade que é : "defender aquilo que é correcto nesta profissão merdosa."
Mas com que autoridade, sob que legitimidade?
Quanto ao que fez pelo jornalismo português a senhora Diana Andringa, está bem expresso no seu lamentável consulado no Sindicato dos Jornalistas, uma decrépita instituição clubistica que serve para meia dúzia de confrades se confortarem uns aos outros nas horas de amargura e a assistirem vagamante indignados à exploração e escravatura de mão-de-obra barata que grassa pelas redacções multinacionais do País.
Se a profissão é merdosa e está feita em merda, a Dra. Diana Andringa também deu o seu inestimável contributo.
Quanto ao resto, a menina está enganada. Eu não ataquei a Dra. Andringa por ela ser de esquerda, ataquei-a por ser tão demagógica como aquilo que pretende desmontar. Eu também sou de esquerda, mas não dessa papa-grupos e propaganda barata como a menina. Quer o meu conselho amigo, não apareça por aqui muitas vezes, porque nada do que aqui vai ler a vai interessar. O melhor é conectar-se com o blog de esquerda e o barnabé e os outros milhares de fanfarrões da moral esquerdinha. Lá vai sentir-se muito mais em casa, nas terras onde toda a gente concorda com toda a gente.
Vá arejar o seu grelinho para outra freguesia s.f.f.
anonymous número uno
Quanto ao Horácio e ao Terênciao, o truque é fácil - vais ao Dicionário Aurélio. tem uma última parte de citações em Latim, depois é só copiar, como eu fiz, hi, hi, hi
Sou um plagiadro de uma língua morta, uma espécie de Clara Pinto Correia das máximas latinas.
O Pelejão pôs os pontos nos is, que é como quem diz: a carapuça enfia-a quem quer. Levantar o braço direito numa saudação nazi contra os arrastões inexistentes ou tentar camuflar a criminalidade e a exclusão social com um discurso paternalista e hipócrita são duas faces da mesma moeda: é assobiar e atirá-la para o ar que quando cair ao chão a merda será a mesma. A mim o que me fica disto tudo é uma profunda incerteza na comunicação social deste país: de um lado o histerismo colectivo, e do outro os jornalistas-cruzados. Uns e outros não me servem e provocam-me uma azia pior que uma ressaca do English Club. Mais uma acha para a fogueira: alguém reparou que, durante o funeral do Álvaro Cunhal, muitos foram os jornalistas que disseram que os comunistas estavam a cantar a "Internacional Socialista"? Internacional Socialista???!!! A música, centenária e património cultural da Europa, chama-se tão somente "A Internacional". Internacional Socialista é uma instituição que congrega os diversos partidos socialistas de vários países. Ai, que azia...
Camarada Bruno, vai uma rennie com muito gelo e meio quartilho de whisky?
Bruno: Se leres melhor o meu comentário vais finalmente perceber que não concordo com este jornalismo praticado.Sou a favor da mediatização do arrastão,não do exagero.Os gangs são um fenómeno importado de um país que cresceu à lei da máfia,e que pouco sentido tem em portugal além de uma forma de crime (des)organizado.
Anonymous: Ao referir que a menina andringa é uma besta,falo da pouca humanização com que o video foi feito.De qualquer modo,o Rui Pelejão acabou com a discussão...
Sim, provavelmente por isso e
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