A medida de todas as coisas

No Norte, o caralho é a medida de todas as coisas, explicava o velho professor de Álgebra Limiar, variante em Roménicas, Luís Pinheiro:
Para a distância – É longe como o caralho.
Para tamanho – É grande comó caralho.
Para tempo – Falta tempo comó caralho.
Para inteligência – É estúpido comó caralho.
Para som – Está alto comó caralho.
Para temperatura – Está quente comó caralho.
Para a velocidade – Anda devagar comó caralho.
Para a luminosidade – está escuro comó caralho.
E até para o paladar – Está salgado como ó caralho,
ou para o estado liquido – Tenho uma sede do caralho.

Estas duas últimas medidas, está bom de se ver, são um pouco inoportunas para serem proferidas de ânimo leve.

PS: Graças ao meu bom amigo que me ensinou que broche é a capital do Saigão, aforismo perfeitamente necessário para se entender a geopolítica dos copos e dos códigos cúmplices.