Pertinente questão que tem atormentado os espíritos mais inquietos ao longo da história da copofonia e profundas reflexões de Platão a Santo Agostinho, de Kierkgaard a Tom Waits. Se tomarmos um porre de Kierkgaard, então in vinum veritas, e a verdade está no vinho, mas a minha experiência empírica ensinou-me que um mentiroso dirá verdades com o vinho, mas um honesto terá propensão a mentir após o terceiro copo, há depois uma classe particular de mentirosos, chamados os grandes aldrabões, que quando enfiam uns copos no bucho, conseguem levar a mentira à dimensão da ficção, e assim podem com toda a naturalidade gostar excessivamente de toda a gente, especialmente de gente com uma cara bonita e um decote prometedor.
"É absurdo dizer, conforme a linguagem popular, que alguém se esconde na bebida; pelo contrário, a maioria esconde-se na sobriedade."Thomas de Quincey in "Confessions of an English Opium-Eater"
2 comentários:
gostava de saber a tua opiniao em relaçao a um assunto...
quando se esta com os copos dizem-se as verdades? as mentiras? uma misturinha de verdades e mentiras?
ou gosta-se excessivamente de toda a gente e tds sao muiot queridos?
Pertinente questão que tem atormentado os espíritos mais inquietos ao longo da história da copofonia e profundas reflexões de Platão a Santo Agostinho, de Kierkgaard a Tom Waits.
Se tomarmos um porre de Kierkgaard, então in vinum veritas, e a verdade está no vinho, mas a minha experiência empírica ensinou-me que um mentiroso dirá verdades com o vinho, mas um honesto terá propensão a mentir após o terceiro copo, há depois uma classe particular de mentirosos, chamados os grandes aldrabões, que quando enfiam uns copos no bucho, conseguem levar a mentira à dimensão da ficção, e assim podem com toda a naturalidade gostar excessivamente de toda a gente, especialmente de gente com uma cara bonita e um decote prometedor.
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